terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Alex Atala vota na pizza



Os amantes da boa gastronomia contam com uma novidade recente no mercado editorial, a revista “Gosto”. Com periodicidade mensal e circulação nacional, a revista será comandada pelo jornalista J. A. Dias Lopes. Irá trazer reportagens, entrevistas, seções fixas e colunas assinadas por colunistas do Brasil (Washington Olivetto) e do mundo (o vinhateiro português, Luis Pato). Segundo Dias Lopes, o nome da revista foi inspirado no livro a “Fisiologia do Gosto”, de Brillat-Savarin.

Em sua quarta edição Alex Atala (premiado chef brasileiro, proprietário do restaurante D.O.M.) e Braulio Pasmanik (gourmet) se enfrentam na seção: Gosto se Discute. E o tema é: O que pedir no domingo à noite em casa? Então dois pratos são sugeridos: pizza ou sanduíche?

Com a visão de um chef, Atala defende a pizza ressaltando a vantagem de ainda poder ser reaquecida, ao contrário do sanduíche. Depois faz uma analogia da pizza servida no Brasil com a da Itália. Muito bem colocado, mas sem querer discutir com o chef mais famoso do Brasil, discordo quando ele fala que a pizza italiana é melhor que a nossa. Talvez ele ainda não experimentou a minha. Rsssss.

Já o gourmet Braulio Pasmanik, discute com a família – reclamando da pizza do delivery da “Camelo” quando exige o sanduíche. Coitada da mulher dele, nunca vence a discussão. Neste caso vou seguir a máxima: em briga de marido e mulher não se mete a colher. Embora eu concorde em tese com o Braulio quando diz que: “a pizza deve ser comida apenas na pizzaria”, não devo ser tão radical ao ponto de achar que nos dias de hoje não podemos contar com a comodidade do delivery para consumir essa delícia no conforto do lar. Agora, preferir um sanduíche? Acredito que o voto do chef Alex Atala é comprovadamente o mais sábio. Até porque domingo é oficialmente o dia da pizza no Brasil. O sanduba fica para outro dia. Daí então, se preferir um lanche bem calibrado, passe na padaria e faça a festa.

Pizza "Fast Food"

As ruas da Itália ganharam máquinas que preparam pizzas. O cliente escolhe a pizza e tudo é feito na hora: a massa, o molho e o recheio. Os fabricantes prometem que o produto fica pronto em três minutos.
Não sou adepto ao fast food mas acho que é um mercado a ser explorado. A pizza conquistou definitivamente o planeta. Com a praticidade exigida nos dias de hoje, a pizza tradicional acaba cedendo espaço para esse tipo de evolução. Mesmo assim, acredito que há espaço para todos. Os amantes da boa pizza - principalmente os adeptos ao movimento slow food - não deixarão de frequentar as pizzarias.

"Coisa de Americano"

Pizza com cobertura de pizza? Esse produto foi criado em 2007 na Pizza Hut. Não preciso dizer que nem os americanos aprovaram a idéia.

Planeta Pizza

Os estilos mais criativos que conheci de cortadores de pizza. Bem bacanas como utilidade doméstica. Na pizzaria usamos um modelo bem mais simples.




sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Campanha do Mascote Pizzailo Sadia

A “Camelo” e o “Viena” fizeram uma promoção para o lançamento da família de mascotes Sadia. Os consumidores das duas redes poderiam adquirir um dos três modelos de mascotes de pelúcia pizzaiolo, hambúrguer ou churrasco – por R$ 9,90. A parceria entre as marcas pretendia aproximar os restaurantes do seu público e faz parte da campanha “Uma família completa a outra”, da Sadia. A ação aconteceu em São Paulo. A promoção teve validade até setembro ou enquanto durassem os estoques. Na Camelo, o mascote pizzaiolo, foi o primeiro a esgotar. Sorte de quem esteve lá e conseguiu o seu!

Achei a ação muito bacana, que por trás da campanha reforça o reconhecimento de uma grande marca por produtos - como a pizza - que caíram na graça dos paulistanos. Para mim, é como uma homenagem!

Abaixo, outro anúncio incluindo a hamburgueria "The Fifties". Fazendo jus ao mascote com o hamburguer.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

A Europa faz da pizza napolitana uma especialidade protegida

Os países da União Europeia decidiram na última quarta-feira (9) conceder à pizza o rótulo de Especialidade Tradicional Garantida (ETG), em inglês fica Traditional Specialty Guaranteed (STG). De acordo com o ministério da Agricultura italiano, o certificado serve para proteger a especialidade conhecida internacionalmente de imitações. A partir de agora, para obter o certificado, as pizzas terão de reunir um conjunto de características pré-estabelecidas, como o peso, o tamanho, os ingredientes, a preparação e, acima de tudo, ser confeccionada num forno a lenha. Automaticamente, os produtos congelados ficam excluídos.

A Comissão Europeia anunciou que a decisão não proíbe aos fabricantes denominar "napolitanas" as suas pizzas, mas apenas os mais fiéis às exigências europeias poderão usar o distintivo STG e o logotipo que define a verdadeira pizza.

A pizza napolitana tem uma borda realçada de cor dourada, típica dos produtos cozinhados ao forno; a massa é macia, dobra-se facilmente e possui um sabor particular graças à combinação de seus ingredientes: tomate, muzzarela de búfala, azeite, sal e alfavaca fresca para a "marguerita"; ou tomate, orégano e alho, em outra versão.

Particularmente, tenho muito respeito à cultura gastronômica italiana. Entretanto, acredito que a pizza paulistana faz muito mais sucesso mundialmente. Até mesmo na Itália pude verificar a falta de padrão deste prato nas cidades. Na verdade, percebi que a única que se orgulha desta pizza é Nápole (vai saber por que!?!). Até aqui em Sampa, já recebi milhares de italianos natos dizendo não haver comparação à qualidade da minha pizza com a “porcaria italiana” – palavra deles!

Bom, discussões a parte, vou fazendo minha consagrada pizza e deixo vocês decidirem. Se acharem que as imagens não são suficientes... Venham me visitar que provo para vocês quem é melhor, rssss.

Curiosidade: A pizza tal como é conhecida na atualidade teve sua origem em Nápoles, no século 17.

A célebre "pizza marguerita" é, além disso, um símbolo nacional, desde que no ano de 1889 foi criada, especialmente, para Margarita de Saboya, primeira rainha da Itália unificada, e seus ingredientes (tomate, mozzarella e manjericão) formam as cores da bandeira nacional italiana.

Minha versão da pizza "Marguerita" - paulistana é claro! - em uma peça publicitária.