Pesquisadores de uma universidade da Carolina do Norte nos Estados Unidos estimam que uma taxa de 18% sobre os preços das pizzas e dos refrigerantes pode ajudar no combate à obesidade dos americanos. Este novo imposto reduziria o número de até 56 calorias ingeridas por dia, fazendo com que eles perdessem até dois quilos ao ano.
A obesidade nos Estados Unidos é considerada como doença e custa ao país aproximadamente US$ 147 bilhões/ano. A pesquisa foi publicada na revista Archives of Internal Medicine e levanta discussão sobre o fortalecimento do combate à epidemia da obesidade através da alta taxação em prol da redução do consumo exagerado.
O estudo que foi coordenado por Kiyah Duffey, da Universidade da Carolina do Norte, analisou a dieta e a saúde de 5.115 jovens adultos com idade entre 18 e 30 anos durante um período de vinte e um anos (1985 a 2006). Durante esse mesmo período, os cientistas comparam o preço dos produtos e descobriram que um aumento de 10% nos preços estava diretamente ligado a uma queda de 7% no consumo de refrigerantes. Com relação à pizza, essa queda foi de 12%.
As doenças associadas à obesidade representam quase 10% de todos os gastos dos serviços de saúde dos Estados Unidos, segundo especialistas dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), órgão que regulamenta alimentos e medicamentos no país.
Em artigo publicado na revista Health Affairs, eles destacam que as taxas de obesidade aumentaram 37% no período entre 1998 e 2006, levando a um aumento de 89% nos gastos com tratamentos para doenças como diabetes, doença cardíaca, artrite e outras condições associadas ao excesso de peso. Esses aumento faz com que os gastos com a obesidade alcancem mais de 9% de todos os gastos médicos do país, comparado com 6,5% em 1998.
De acordo com os pesquisadores, mais de 26% dos americanos são obesos. Essas pessoas gastariam quase US$ 1,5 mil a mais por ano com cuidados médicos, comparados às pessoas de peso normal.
Fonte: Veja.
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