sexta-feira, 12 de março de 2010

Uma Pizza Diferente?

Parece pizza mas não é! A FlammekuecheFlammes para os íntimos - é uma especialidade bem conhecida do alsaciano (povo de origem franco-alemã). É como uma pizza de massa muito fina que é assada em forno a lenha muito quente, mas a sua cobertura é principalmente crème fraîche (nata fresca)*, cebola e bacon. Em alguns países da Europa já é possível encontrar variações com personalidades regionais e conceitos gourmet como o caso do ousado restaurante português “STORIK”.

Originalmente na Alsácia o prato proveniente do norte de Estrasburgo recebe o nome de Flammekueche. Entretanto, é conhecido também como Flammkuchen em alemão ou Flambée tarte em francês.

A lenda diz que os criadores deste prato eram os agricultores da Alsácia, que costumava cozer o pão, uma vez por semana. Na verdade, a tarte foi originalmente um prato caseiro que não fez a sua estreia nos restauantes até a mania da "pizza" da década de 1960. A flambée tarte seria usada para testar o calor de seus fornos a lenha. No auge de sua temperatura, o forno também teria as condições ideais para se assar um flambée tarte. As brasas seriam deixadas de lado para dar espaço para a tarte no meio do forno, e o calor intenso seria capaz de assá-lo em 1 ou 2 minutos. A crosta que se forma na borda da flambée tarte seria quase queimada pelas chamas. O próprio nome vem deste método de cozimento, para o inglês, a tradução do nome original da Alsácia é "cozido nas chamas".

Se você ficou com curiosidade pode conhecer a receita no site Wikibooks.

*CRÈME FRAÎCHE (nata fresca).
Especialidade francesa, é um creme de leite fresco um pouco envelhecido. Espesso, mas ainda líquido, com um sabor ligeiramente ácido. O crème fraîche não se encontra no Brasil, mas pode ser produzido em casa com resultados muito próximos do original.
Para fazer em casa: Em uma tigela de vidro misture 500ml de creme de leite fresco a 250ml de creme de leite azedo (ou iogurte natural) e mexa. Cubra com um prato, deixando uma pequena brecha. Deixe em local fresco (temperatura ambiente) por 12 horas, até que engrosse e fique ácido. Mexa de novo, tampe e leve à geladeira até a hora de usar.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Americano vende endereço 'pizza.com' por US$ 2,6 milhões em leilão



O nova-iorquino Chris Clark vendeu por US$ 2,6 milhões, em um leilão, o domínio de internet "pizza.com", que havia comprado em 1994 por US$ 20. Para comemorar, comeu pizza com a família.

Hoje o endereço hospeda um portal especializado em pizzas com localizador de pizzarias, notícias, jogos, cupons de descontos, etc.

Aqui no Brasil, é possível encontrar o serviço em uma versão simplificada no endereço www.pizza.com.br. O link para o site americano é: www.pizza.com. Compare com o nosso!

Fonte: G1

Imposto pesado para pizza e refrigerante pode reduzir os índices de obesidade?

Pesquisadores de uma universidade da Carolina do Norte nos Estados Unidos estimam que uma taxa de 18% sobre os preços das pizzas e dos refrigerantes pode ajudar no combate à obesidade dos americanos. Este novo imposto reduziria o número de até 56 calorias ingeridas por dia, fazendo com que eles perdessem até dois quilos ao ano.

A obesidade nos Estados Unidos é considerada como doença e custa ao país aproximadamente US$ 147 bilhões/ano. A pesquisa foi publicada na revista Archives of Internal Medicine e levanta discussão sobre o fortalecimento do combate à epidemia da obesidade através da alta taxação em prol da redução do consumo exagerado.

O estudo que foi coordenado por Kiyah Duffey, da Universidade da Carolina do Norte, analisou a dieta e a saúde de 5.115 jovens adultos com idade entre 18 e 30 anos durante um período de vinte e um anos (1985 a 2006). Durante esse mesmo período, os cientistas comparam o preço dos produtos e descobriram que um aumento de 10% nos preços estava diretamente ligado a uma queda de 7% no consumo de refrigerantes. Com relação à pizza, essa queda foi de 12%.

As doenças associadas à obesidade representam quase 10% de todos os gastos dos serviços de saúde dos Estados Unidos, segundo especialistas dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), órgão que regulamenta alimentos e medicamentos no país.

Em artigo publicado na revista Health Affairs, eles destacam que as taxas de obesidade aumentaram 37% no período entre 1998 e 2006, levando a um aumento de 89% nos gastos com tratamentos para doenças como diabetes, doença cardíaca, artrite e outras condições associadas ao excesso de peso. Esses aumento faz com que os gastos com a obesidade alcancem mais de 9% de todos os gastos médicos do país, comparado com 6,5% em 1998.

De acordo com os pesquisadores, mais de 26% dos americanos são obesos. Essas pessoas gastariam quase US$ 1,5 mil a mais por ano com cuidados médicos, comparados às pessoas de peso normal.

Fonte: Veja.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Pizza ou torta?



Você já ouviu falar de pizza que parece uma torta? Massa grossa é a favorita das pessoas que gostam de comida com “sustância”. Eu particularmente, sempre fui adepto a comidas leves. Desde que comecei minha jornada profissional, busquei produtos que harmonizam e dão leveza. Comer bem pra mim é sinônimo de saborear um prato bem elaborado que equilibra ingredientes que se combinam e te satisfazem sem deixar uma sensação de que você acabou de engolir um búfalo.

Recentemente conheci o blog “King Arthur Flour – Bakers’ Bunter”: http://blog.kingarthurflour.com/ que ensina o passo a passo de comidinhas bacanas e fáceis de fazer. Nele, tem uma matéria sobre uma pizza de prato fundo. Isto mesmo, a pizza é quase uma torta! O autor escreve que é a preferida da cidade de Chicago (EUA).

Aqui no Brasil a pizza ganhou fama em diversos formatos e tamanhos. Com borda – recheada ou não, massa fina ou massa grossa. Pouco ou muito recheio. O fato é que tem pizza para todos os gostos.

Se você é fã da pizza ao estilo torta – daquelas que você só consegue comer uma fatia – clique no link: http://blog.kingarthurflour.com/2010/01/16/heres-the-deep-dish-secrets-of-chicagos-favorite-pizza-revealed/ e pegue a receita. O blog é em inglês, mas você pode traduzir a página com a ferramenta do Google.

Bom Apettit!

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Pizza dá lucro?

A Nestlé entra no mercado de pizza congelada ao comprar a parte da Kraft Foods por US$3,7 bi. Com essa operação o grupo aumenta sua participação no mercado e tomando o primeiro lugar na América do Norte. O mais importante do mundo com 37 bilhões de dólares de vendas anuais. O mercado brasileiro não se adaptou à pizza congelada. Os "loucos por pizza" daqui preferem as que são feitas e servidas no mesmo instante. Somente em São Paulo o volume de pizzarias ultrapassa oito mil com uma produção mensal de 30 milhões de redondas.


terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Alex Atala vota na pizza



Os amantes da boa gastronomia contam com uma novidade recente no mercado editorial, a revista “Gosto”. Com periodicidade mensal e circulação nacional, a revista será comandada pelo jornalista J. A. Dias Lopes. Irá trazer reportagens, entrevistas, seções fixas e colunas assinadas por colunistas do Brasil (Washington Olivetto) e do mundo (o vinhateiro português, Luis Pato). Segundo Dias Lopes, o nome da revista foi inspirado no livro a “Fisiologia do Gosto”, de Brillat-Savarin.

Em sua quarta edição Alex Atala (premiado chef brasileiro, proprietário do restaurante D.O.M.) e Braulio Pasmanik (gourmet) se enfrentam na seção: Gosto se Discute. E o tema é: O que pedir no domingo à noite em casa? Então dois pratos são sugeridos: pizza ou sanduíche?

Com a visão de um chef, Atala defende a pizza ressaltando a vantagem de ainda poder ser reaquecida, ao contrário do sanduíche. Depois faz uma analogia da pizza servida no Brasil com a da Itália. Muito bem colocado, mas sem querer discutir com o chef mais famoso do Brasil, discordo quando ele fala que a pizza italiana é melhor que a nossa. Talvez ele ainda não experimentou a minha. Rsssss.

Já o gourmet Braulio Pasmanik, discute com a família – reclamando da pizza do delivery da “Camelo” quando exige o sanduíche. Coitada da mulher dele, nunca vence a discussão. Neste caso vou seguir a máxima: em briga de marido e mulher não se mete a colher. Embora eu concorde em tese com o Braulio quando diz que: “a pizza deve ser comida apenas na pizzaria”, não devo ser tão radical ao ponto de achar que nos dias de hoje não podemos contar com a comodidade do delivery para consumir essa delícia no conforto do lar. Agora, preferir um sanduíche? Acredito que o voto do chef Alex Atala é comprovadamente o mais sábio. Até porque domingo é oficialmente o dia da pizza no Brasil. O sanduba fica para outro dia. Daí então, se preferir um lanche bem calibrado, passe na padaria e faça a festa.

Pizza "Fast Food"

As ruas da Itália ganharam máquinas que preparam pizzas. O cliente escolhe a pizza e tudo é feito na hora: a massa, o molho e o recheio. Os fabricantes prometem que o produto fica pronto em três minutos.
Não sou adepto ao fast food mas acho que é um mercado a ser explorado. A pizza conquistou definitivamente o planeta. Com a praticidade exigida nos dias de hoje, a pizza tradicional acaba cedendo espaço para esse tipo de evolução. Mesmo assim, acredito que há espaço para todos. Os amantes da boa pizza - principalmente os adeptos ao movimento slow food - não deixarão de frequentar as pizzarias.